Vale do Silício, startups, adolescentes geniais largando a faculdade para criar inovações disruptivas… O que realmente define uma empresa de alto crescimento (EAC)? Quantos mitos cercam esse tema!
Casos como os de Jobs, Bezos, Musk e Zuckerberg bagunçaram nossa percepção, distorcendo a realidade das EACs que prosperam no mundo real. Pesquiso essas empresas há anos e sempre me impressiona o descompasso entre os fatos e o discurso dominante a respeito delas.
A verdade por trás dos mitos
A OCDE define EACs como empresas que crescem pelo menos 20% ao ano por três anos consecutivos.
Ao contrário do que se imagina, raramente são fundadas por adolescentes nerds fissurados em tecnologia. A maioria é liderada por executivos experientes. Além disso, são tão comuns entre empresas maduras quanto entre startups.
A inovação radical não é sua principal alavanca. O verdadeiro motor do crescimento é a sistematização dos processos e o aumento da produtividade ao longo do tempo. Inovações incrementais constantes são mais relevantes do que grandes disrupções pontuais.
Outro equívoco é acreditar que o alto crescimento é o objetivo principal. As EACs sustentáveis priorizam primeiro a rentabilidade. Apenas depois de estabelecer um modelo de negócios escalável é que investem no crescimento acelerado.
O “suco secreto” das EACs
O que realmente impulsiona as EACs não é um segredo extraordinário, mas sim uma execução consistente baseada em princípios sólidos de gestão, alta produtividade e estratégias bem planejadas.
Nos próximos meses, exploraremos juntos esses pilares e como podem ser aplicados para transformar negócios comuns em empresas altamente lucrativas e em crescimento constante.